segunda-feira, 11 de março de 2013

Saudade

Um poema da época em que os telefones tinham fio

Saudade

Meu gato brincando feliz pela sala
Não pula ou se enrola em novelo de lã.
Assiste novela, destrói persianas,
Estraga poltronas e come ração.
Se alguém telefona, se enrola no fio.
Tem gato na linha, mas gato sem lã.
Que a lã tricotada exige outra vida
E alguém que tricote. Saudade, vovó!



Foto retirada da Internet

8 comentários:

  1. Gatos são incríveis! Tenho duas e uma delas tá namorando! Hahaha
    adoro! Bjs

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  2. Gatinho... Fios... Lãs e vovós tricotando uma excelente pedida para aliviar a saudade! Sem celular...
    Bjks. Célia.

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  3. oi Carlinha,

    como já sabe eu amo animais,
    qualquer que seja...
    gatos são demais...

    beijinhos

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  4. Olá Carla, e que tudo esteja bem contigo!


    Passando para agradecer tua gentil visita e também ler mais este teu belo escrito de saudade!

    Cenas raras nos dias atuais, os bichanos não mais desfiam a lá da vovó, pois algumas somente tricotam virtualmente, são os tempos modernos, e os gatos, bem feito às pessoas estão ficando sedentários em frente a TV.

    Um escrito com o teu estilo, como sempre, parabéns por compartilhar estas saudades, e agradecido eu desejo que você tenha em teu viver a felicidade intensa, um grande abraço e, até mais!

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  5. Amo todos os animais...Gatos, cachorros, vacas, cavalos, eu disse todos. O seu poema está muito doce, tecido assim, com as lãs da vovó. Carla, um beijo!!!

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  6. Amo quando você volta com as poesias. Sabe, parece que o cenário do ambiente se modifica, como se o que existe de melhor em mim desse um suspiro gostoso quando leio uma poesia bonita.
    Também sinto essas saudades de tempos românticos, de quando a gente tinha mais tempo pra vida, incluindo os bichinhos.
    Abraço!

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  7. Que bonita, com tudo de mim: gato, saudade, vovó, objeto antigo...Tocou, em cheio!
    Parabéns! Beijos!

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  8. Também sou saudosista... ai que saudades desses tempos.
    Um grande abraço, minha amiga!!!

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